Há no homem três coisas: 1º - o corpo ou ser material análogo aos animais e animado pelo princípio vital; 2º - a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo; 3º - o laço que prende a alma ao corpo, princípio intermediário entre matéria e o Espírito. (106, Introd).[2]
O homem é, essencialmente, um Espírito imortal, que não desaparece, portanto, com a morte orgânica, com o perecimento do corpo físico. [...].
O homem é um Espírito, que se utiliza de vários corpos materiais, os corpos físicos, e de um semimaterial, fluídico, o corpo astral ou perispírito, para realizar, em várias etapas, chamadas encarnações, a evolução, a que está sujeito, por sua própria natureza.[3]
Deus é o Espírito Universal que se exprime e se manifesta na Natureza, da qual o homem é a expressão mais alta. (50, pt. 1, cap. 9).
[...] é a síntese de todas as formas vivas que o precederam, o último elo da longa cadeia de vidas inferiores que se desenrola através dos tempos. [...] (52, pt. 1, cap. 9).
Preferimos a definição de Bonald: “ O homem é uma inteligência servida por órgãos”. Declaremo-lo: o homem é essencialmente espírito, quer o saiba que o ignore. [...] (64, v. 1, cap. 3).[4]
Depois da morte física, o que há de mais surpreendente para nós é o reencontro da vida. Aqui [no mundo espiritual] aprendemos que o organismo perispirítico que nos condiciona em matéria leve e mais plástica, após o sepulcro, é fruto igualmente do processo evolutivo. Não somos criações milagrosas, destinadas ao adorno de um paraíso de papelão. Somos filhos de Deus e herdeiros dos séculos, conquistando valores, de experiência de milênio. a milênio. [...] (268, cap. 3).[5]
Notas: [1] O Espiritismo de A a Z/Coordenação de Geraldo Campetti Sobrinho, - 4ª.ed. – 5.imp. – Brasília: FEB, 2015, p. 418. [2] Idem, p. 419. [3] Idem. [4] Idem, p. 420. [5] Idem, pp. 423/424.
Comments